Manhã de Outono… um ruído de folhas secas a rodopiar pelo quintal, um frescor de brisa a inflar as cortinas…
Abre a porta, o sol já briha alto.
Abre a porta, o sol já briha alto.
Caminha em direção ao jardim. Para por um instante, inebriado pelo aroma doce das flores miúdas, pela beleza das cores diversas… extasiado diante de tamanha beleza, livra-se das sandalhas; na sola dos pés a fofura do chão gramado.
Senta-se à sombra da jabuticabeira… contempla… cada mínimo detalhe é um milagre… um nó aperta-lhe a garganta… uma sensação de pequenez… um fio de lágrima desce pela face.
Próstra-se em gratidão e reverência. Um momento perpetua o silêncio… então uma oração se faz ouvir: o canto dos pássaros, a canção do vento a agitar as folhas, um soluço…
Ainda sob a sombra da jabuticabeira, deita-se e enche-se da imensidão de azul singular, cortada pelo verde-inglês de uma certa palmeira… as núvens espalhadas em pequenos flocos e rabiscos soprados… no meio do azul, uma lua pequena, minguante e a transmutação… de observador, o observado… ser transbordante, ocorre a fusão.
E em prece, a Natureza se derrama caudalosa.
Senta-se à sombra da jabuticabeira… contempla… cada mínimo detalhe é um milagre… um nó aperta-lhe a garganta… uma sensação de pequenez… um fio de lágrima desce pela face.
Próstra-se em gratidão e reverência. Um momento perpetua o silêncio… então uma oração se faz ouvir: o canto dos pássaros, a canção do vento a agitar as folhas, um soluço…
Ainda sob a sombra da jabuticabeira, deita-se e enche-se da imensidão de azul singular, cortada pelo verde-inglês de uma certa palmeira… as núvens espalhadas em pequenos flocos e rabiscos soprados… no meio do azul, uma lua pequena, minguante e a transmutação… de observador, o observado… ser transbordante, ocorre a fusão.
E em prece, a Natureza se derrama caudalosa.
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