Lua cheia, soberana
Grande nave irmã
Imenso e redondo imã
Inicia-me nos teus mistérios...
Fiel reflexo do sol
Puro farol etéreo
Alteando densa nuvem,
pesada cerração, tu estás lá...
Silente, majestosa, pela cortina
das nuvens passageiras sempre ressurge
Saúdo os poetas antigos
Testemunhas dos mitos
Nos primeiros gritos de espanto
Onde eras angelical encanto e guia.
Naqueles tempos remotos de adoração e rito
Uma bruxa com sua vassoura circulava você, lua,
Em carne, osso e espírito.
Ganhei essa belezura do amigo Fernando Maione